Meu objetivo é colocar aqui algumas das minhas tropicadas e acertos pela vida em meio ao emaranhado de minha Bipolaridade e da minha Depressão, amigas fieis entre alguns amigos infiéis que a vida me apresentou. Tentarei falar de coisas boas e não tão boas que me aconteceram e continuam acontecendo, pois fazem parte da minha história de vida...
Quem sou eu
- Cientista Chefe
- Brazil
- Um homem casado pela segunda e ultima vez, um filho, disposto a compartilhar experiências, ouvir sugestões, falar das coisas que acredita, do amor, trocar informações sobre as formas que arranjou de lidar com á depressão e a bipolaridade e todos os seus desdobramentos, disposto a ouvir, ser ouvido, perdoar e ser perdoado, completamente disposto em fazer novas amizades, aberto para reformas, para reestruturações de sua própria humanidade...
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
FELIZ 2030 EM 2010!!
sábado, 19 de dezembro de 2009
O NATAL O PERDÃO E O ANO NOVO
Como se diz em fim é Natal, época de todos terem esperança de que o futuro que esta logo ali será melhor do que tudo que passamos até agora. As esperanças são renovadas e a maioria tenta dar uma nova chance ao próximo. O Perdão entra pelas casas e velhos e novos se abraçam e refazem amizades perdidas em tempos ruins e em momentos de mágoa e descontrole.
Mas sempre paira uma dúvida no ar, até quando todo esse espírito novo durará? Para ser verdadeiro é preciso humildade e isso os seres humanos guardam muito profundamente dentro do coração e não mostram em qualquer momento de qualquer forma e nem para sempre.
Para sempre é um tempo longe de mais. Podem ser mil anos ou apenas um minuto de uma conversa mal estruturada. Quem poderá dizer o que será do Mundo inteiro no ano que se inicia o que abalará ou alegrará as pessoas em 2010?
Podemos dizer que Deus esta conosco, o que é verdade, mas e nós? Estamos com quem? A favor de quem? Contra quem? Talvez estejamos contra nos mesmos e nem saibamos disso?
Seria maravilhoso olhar nos olhos de cada uma das pessoas que machucamos e que nos machucaram e poder dizer em alto e bom som: “Eu te perdôo!” ou “Você me perdoa?”. Seria muito bom depois desse encontro um grande e apertado abraço e tudo o que ficou para traz ficasse de fato, enterrado em um buraco tão profundo que o “Para Sempre” se tornaria verdade e realmente o ano novo seria como uma camisa novinha cheirosa e sem vincos.
Se o perdão não puder estar no Natal que ele venha durante o ano novo em qualquer dia sem hora marcada, mas que venha para que o ano seja realmente revigorado e cheio de abraços apertados, beijos, apertos fortes de mãos e milhares de eu te amo sem vergonha de serem ditos, por que realmente saíram de dentro do coração e da consciência de que somente nos no planeta, os seres humanos e que podemos mudar o rumo de uma simples relação ou de um planeta inteiro.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Caixinha de Pássaros.
Caixinhas de Pássaros.
O corpo humano em seus segredos faz a gente sentir dores das mais variadas nem sempre um comprimido para dor resolve o problema e apelamos para uma seção de massagem. Alguns poucos privilegiados podem correr aos especialistas, mas muitos de nós acabam apelando a quem esta mais perto e o privilégio que era de poucos passa a ser maior em nos quando quem dá a massagem são às mãos de quem nos ama.
Já á alguns dias vinha sentido uma dor lombar constante que não me deixava quieto, o mau jeito para sentar, ainda mais eu que vivo a maioria das vezes enfrente ao computador, continuou e eu tive que pedir socorro a minha esposa Luciana que meio cansada, mas com a mesma boa vontade de sempre me presenteou com uma massagem. O alivio foi tamanho que acabei cochilando forte.
Os primeiro devaneios me levaram a infância vi lugares e pessoas de quando tinha aí uns poucos seis ou sete anos ou talvez oito, não tenho certeza. As situações eram comuns, brincadeiras, idas à casa de tios, pescarias, passeios de carro por estradas de terra, viagens de férias a praia em Guarapari e em Carapebus, onde freqüentava quando tinha uma dessas idades, até as “namoradinhas” de verão eu vi.
Continuei as imagens eram agradáveis a um homem mal realizado e insatisfeito de quarenta anos como ainda sou. Nos sonhos eu encontrava com os estranhos que conheci naquela época, os vendedores de ostras que passavam com seus balaios, os pescadores das puxadas dos arrastões, os garotos que vendiam picolé, as vendedoras de cocada, como eram açucaradas, eu mesmo vendendo algodão doce co meu primo. Impressionante falava com eles as mesmas coisas que havia falado naquela época, minha sensação era exatamente esta.
Por fim já quase acordando do relaxamento da massagem e do sono que ele me trouxe, me vi em um gramado enorme, verdinho onde estávamos eu e meus cinco irmãos já adultos em circulo, tendo ao centro meu pai e minha mãe. Papai segurava uma gaiola de madeira bem rústica com seis pequenas gaiolinhas em cada uma, um canarinho desses mestiços.
E meu pai continuou dizendo: “Quando este dia chegar cada um de vocês estará livre para outros vôos iguais aos pássaros que estou lhes dando agora. Medo? Sei que todos vocês terão uns menos outros mais, porem é assim que deve ser. No fim vocês perceberam que estaremos sempre juntos voando cada um o seu próprio vôo, mas continuaremos sendo um bando de pássaros cada vez que nós nos lembrarmos dos bons momentos que passamos juntos, das cachoeiras, das pescarias, das viagens, dos dias de rebeldia e dos dias de lições, algumas eu creio ter deixado a vocês outras prefiro que vejam, descubram com o tempo, amigo da razão e da verdade.
Eu e sua mãe sempre amaremos cada um de vocês nas proporções que a vida se encarregou de balancear e nós de demonstrar. “Cuidem de seus pássaros e voem na altura que eles sejam capazes de alcançar, não passem além delas, pois suas asas serão sempre como as de Ícaro, feitas de cera para que não se machuquem voando muito alto.”
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
CARTA AO MEU PAI
TODOS OS SEUS LÁBIOS.
sábado, 5 de setembro de 2009
Há vingança nossa de cada dia
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Nascendo, vivendo e morrendo.
Nascer parece algo complicado, eu mesmo acho que ainda não nasci totalmente.
Parece que estou nascendo, algo assim continuo que vai acontecendo ao logo da vida.
Todo dia uma parte desse nascimento vai acontecendo ao bel prazer da própria existência, da vida enquanto movimento continuado em cada manhã.
Nem sei ao certo o que me motivou pensar sobre isso, mas com certeza foi um sentimento vindo do ato de nascer, e o ato de nascer deve ter um sentimento.
Ali bem na hora em que, segundo minha teoria, começamos a nascer, naquele segundo iniciamos uma das corridas ou marchas mais sem fim definido que existe.
Sim o fim existe, mas ele não é anunciado no ato do parto, ele simplesmente vem, sem avisar ele chega travestido de ela:
A Morte.
Solene ela chega as duas e pouco da matina, entra sem pudor pela sala de estar, flutua pelo corredor, curiosa da uma olhada no banheiro, típica das visitas indesejadas, segue serena ou ruidosa, não sei como será a minha, pelo resto do corredor e pronto atinge o incauto no meio de um sonho de realizações e prosperidades, que nunca se realizará porque o seu dia do Fim, do The And, do Fine em fim do fim sem Happe And, chegou e pronto.
A que se viver todos os dias de outra maneira antes que ele o Fim e ela A Morte resolvam combinar uma anedota e contá-la no mesmo dia em que se decidiu mudar de vida.
Antes agora do que nunca.
FIM.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A MENINA E O HOMEM DE DEUS
Um rabino estava em um banco de praça contemplando o horizonte. Percebeu que uma garota jogava areia em um menino que calmamente lia seu livro na caixa de areia.
O rabino se levantou se aproximou da garota e perguntou por que ela fazia aquilo com o garoto.
Ao que ela respondeu: Enquanto eu jogar areia nele, estarei sempre em seus pensamentos.
O Rabino se dirigiu ao garoto e perguntou se ele sabia o que a garota fazia.
Ao que o garoto respondeu: Sim eu sei.
O rabino perguntou o que era então.
O garoto se levantou e disse: Ela se acha nova de mais para deixar de ser criança e quer que eu deixe minhas responsabilidades e pare de amadurecer.
O rabino indagou se isso não era bom.
Por fim o garoto respondeu: O mundo precisa de crianças como aquela garota para que adultos como eu tenham por quem rezar todos os dias. Shalom Adonai!
sábado, 27 de junho de 2009
QUEM FOI A CRIANÇA QUE MORREU ADULTO?
Brasil, 24 para 25 de junho 2009.
Quando um adulto morre a gente se esquece de que aquela pessoa foi uma criança um dia. Parece que só conseguimos ver como a pessoa é naquele momento da morte. Quase nunca imaginamos como ela era quando criança. A gente não sabe nada de como foi ser criança para aquela pessoa que morreu adulta. Não conseguimos imaginar se aquela criança escondida dentro daquele corpo sem vida de adulto, foi uma criança feliz. Não sabemos quais foram as brincadeiras que mais gostava, nem se machucou o joelho de tanto correr e cair de patins, qual era sua comida favorita, se gostava de subir em árvores, se o pai e a mãe lhe davam carinho, se falou o que queria falar, se alguém escutou o que ela falava, se falava ou simplesmente aceitava a vida que tinha. A gente não pensa nisso quando vê o corpo de uma criança que morreu adulta.
Ficamos olhando o adulto, lembramos de ontem e nem fazemos força para lembrar de anteontem, quando aquele adulto que morreu, era criança. Tenho pensado muito nisso a um bom tempo. Um adulto é apenas o que aquela criança que ele foi um dia, se transformou, não é aquela criança que já foi um dia, talvez não seja nem sombra da criança que gostaria de ter sido e talvez não tenha nem a sombra da criança. Porque como Peter Pan, talvez tenha perdido a sua sombra por algum motivo que ninguém nunca saberá, porque aquela criança cresceu, viveu, seguiu um caminho, o que estava na sua frente, o que foi mostrado ou quem sabe imposto a ele quando criança e acabou ficando adulto, muito antes de ter conseguido ser criança e morreu no meio de luzes que ofuscaram sua sombra criança.
Aí quando vemos aquele adulto que morreu, nem imaginamos que ali dentro daquele corpo talvez tenha ficado presa, a vida toda daquele adulto, uma criança, que nunca quis ser adulto do jeito que foi ou acabou sendo uma criança que morreu adulta sem nunca ter sido uma criança, um jovem, um adolescente ou até mesmo um adulto que realmente foi criança e cresceu sabendo as diferenças de ser uma coisa ou de ser a outra. Precisamos deixar as crianças serem crianças, para quando, o adulto que elas forem no futuro morrer, seja lembrado também, como era quando foi criança e não só como o adulto que se transformou tanto antes de morrer ainda querendo ser criança.
quinta-feira, 12 de março de 2009
O Tempo Que Realmente Vale é o de Deus. O Resto Já Passou. Foi. Já Era e Pronto.
O que é o tempo?
Será a forma mais fácil da gente saber que a vida tem um movimento natural em direção ao depois?
Ou será simplesmente para lembrar as coisas boas que acontecem na via da gente?
Eu pergunto, porque não sei a resposta, não existe resposta pronta.
O que de fato existe é o curso natural da vida que leva-nós na direção que acreditamos saber onde vai dar.
Ninguém sabe só Deus ele sabe para onde vamos.
Cabe a cada um, merecer de uma forma ou de outra o futuro que já está consumado e escrito antes mesmo da criação do Mundo.
Então eu me atrevo a propor que vivamos mais intensamente cada segundo, minuto, hora, dia, semana, mês e ano, para podermos possibilitar que a maioria de nós consiga cumprir as tarefas designadas por Deus com prazer, com entendimento, esclarecidamente FELIZES!
sábado, 31 de janeiro de 2009
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