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Um homem casado pela segunda e ultima vez, um filho, disposto a compartilhar experiências, ouvir sugestões, falar das coisas que acredita, do amor, trocar informações sobre as formas que arranjou de lidar com á depressão e a bipolaridade e todos os seus desdobramentos, disposto a ouvir, ser ouvido, perdoar e ser perdoado, completamente disposto em fazer novas amizades, aberto para reformas, para reestruturações de sua própria humanidade...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FELIZ 2030 EM 2010!!






Vitória, 30 de dezembro de 2009.


FELIZ 2030 EM 2010!!




O ano já se derrama como areia entre os dedos, as pessoas correm nas ruas atrás das ultimas horas para colocar em dia o que não foi possível nestes últimos 365 dias do ano.


Nestes dias finais parece que quase ninguém esta com os pés no chão, carros em alta velocidade, uma ânsia de que o dia 31 de dezembro vai carregar consigo o que não deu certo ou transportar para o dia primeiro de janeiro do ano seguinte o que funcionou.


Todo final de ano é assim, vejo isso tudo aqui dos 40 finais de anos que já passei, como uma perda de tempo. Quanto mais se corre menos se aproveita o tempo que resta do ano que se vai para olhar para dentro de si. Olhar lá no fundo e ver se realmente se está no caminho certo, talvez não no mais certo, mas no melhor caminho.


Ficamos todos atentos ao relógio como se ele fosse correr como nós, e os ponteiros não saem do lugar, programados para rodarem a linha do tempo em tempo marcado e não ao nosso comando. E lá vem a ansiedade de novo olha o celular para ver se o relógio dele marca outra hora mais adiantada. Não adianta, nem a tecnologia mais moderna neste momento poderia mudar estas horas finais.


Existem outros calendários que marcam tudo de outra forma, alguns o ano que vai entrar já passa dos 3000, em outros, Jesus nem é considerado o messias, existem tribos que nunca passaram o dia 31 na praia jogando lixo para entidades. Com todo respeito á aqueles que acreditam que suas vidas vão mudar porque as flores não voltaram e tudo não passa apenas do efeito das marés.


Somos os seres mais inteligentes do planeta e nele jogamos todo tipo de porcaria nessa época para comemorar o ano que se inicia. Sem levantar bandeiras eco-politicamente corretas eu pergunto e respondo: O que vai ser do planeta na passagem de ano de 2030? Teremos praias para descarregar nossas devoções? Vamos brindar com champanhe ou com água reciclada? Vamos comer pernil sintético? O peru do natal já e bombado com rações biologicamente alteradas.


Feliz mesmo será o ano que os governos pararem de protelar e resolverem os problemas do clima. John Lennon diria dê uma chance a paz. Eu creio que precisamos de paz sempre, mas agora mais do que nunca eu vou gritar: Dêem uma chance ao planeta a nossa vida e ao futuro de nossas crianças e de nossa velhice.


Não quero chegar aos 70 tendo que entrar na fila da água reciclada e do pernil sintético doados pelo governo ou comprados por um preço abusivo no cambio negro. Então quero desejar a todos um feliz 2030 já! Agora antes que ele nos atropele e acabe chegando antes do que esperamos e sejamos engolidos por nossa falta de amor por nossa casa planetária tão delicada cheia de necessidades urgentes.


Que em 2010 aprendamos a consumir qualidade de vida, a lutar junto aos governos e empresários para que as mudanças que não saem do papel sejam colocadas em prática. Porque o planeta já esta em liquidação há muito tempo e as prestações logo chegarão com juros altos em nossas vidas.


Que o Senhor esteja conosco nos orientando em nome de Jesus!AMÉM!?

sábado, 19 de dezembro de 2009

O NATAL O PERDÃO E O ANO NOVO


Vitória, 19 de dezembro.


Como se diz em fim é Natal, época de todos terem esperança de que o futuro que esta logo ali será melhor do que tudo que passamos até agora. As esperanças são renovadas e a maioria tenta dar uma nova chance ao próximo. O Perdão entra pelas casas e velhos e novos se abraçam e refazem amizades perdidas em tempos ruins e em momentos de mágoa e descontrole.

Mas sempre paira uma dúvida no ar, até quando todo esse espírito novo durará? Para ser verdadeiro é preciso humildade e isso os seres humanos guardam muito profundamente dentro do coração e não mostram em qualquer momento de qualquer forma e nem para sempre.

Para sempre é um tempo longe de mais. Podem ser mil anos ou apenas um minuto de uma conversa mal estruturada. Quem poderá dizer o que será do Mundo inteiro no ano que se inicia o que abalará ou alegrará as pessoas em 2010?

Podemos dizer que Deus esta conosco, o que é verdade, mas e nós? Estamos com quem? A favor de quem? Contra quem? Talvez estejamos contra nos mesmos e nem saibamos disso?

Seria maravilhoso olhar nos olhos de cada uma das pessoas que machucamos e que nos machucaram e poder dizer em alto e bom som: “Eu te perdôo!” ou “Você me perdoa?”. Seria muito bom depois desse encontro um grande e apertado abraço e tudo o que ficou para traz ficasse de fato, enterrado em um buraco tão profundo que o “Para Sempre” se tornaria verdade e realmente o ano novo seria como uma camisa novinha cheirosa e sem vincos.

Se o perdão não puder estar no Natal que ele venha durante o ano novo em qualquer dia sem hora marcada, mas que venha para que o ano seja realmente revigorado e cheio de abraços apertados, beijos, apertos fortes de mãos e milhares de eu te amo sem vergonha de serem ditos, por que realmente saíram de dentro do coração e da consciência de que somente nos no planeta, os seres humanos e que podemos mudar o rumo de uma simples relação ou de um planeta inteiro. EM NOME DE JESUS! AMÉM!?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Caixinha de Pássaros.




Caixinhas de Pássaros.

O corpo humano em seus segredos faz a gente sentir dores das mais variadas nem sempre um comprimido para dor resolve o problema e apelamos para uma seção de massagem. Alguns poucos privilegiados podem correr aos especialistas, mas muitos de nós acabam apelando a quem esta mais perto e o privilégio que era de poucos passa a ser maior em nos quando quem dá a massagem são às mãos de quem nos ama.

Já á alguns dias vinha sentido uma dor lombar constante que não me deixava quieto, o mau jeito para sentar, ainda mais eu que vivo a maioria das vezes enfrente ao computador, continuou e eu tive que pedir socorro a minha esposa Luciana que meio cansada, mas com a mesma boa vontade de sempre me presenteou com uma massagem. O alivio foi tamanho que acabei cochilando forte.

Percebia o movimento da casa em volta de mim, mas não acordava. Cada vez mais me aprofundava no relaxamento e assim lá estava eu sonhando.

Os primeiro devaneios me levaram a infância vi lugares e pessoas de quando tinha aí uns poucos seis ou sete anos ou talvez oito, não tenho certeza. As situações eram comuns, brincadeiras, idas à casa de tios, pescarias, passeios de carro por estradas de terra, viagens de férias a praia em Guarapari e em Carapebus, onde freqüentava quando tinha uma dessas idades, até as “namoradinhas” de verão eu vi.

Continuei as imagens eram agradáveis a um homem mal realizado e insatisfeito de quarenta anos como ainda sou. Nos sonhos eu encontrava com os estranhos que conheci naquela época, os vendedores de ostras que passavam com seus balaios, os pescadores das puxadas dos arrastões, os garotos que vendiam picolé, as vendedoras de cocada, como eram açucaradas, eu mesmo vendendo algodão doce co meu primo. Impressionante falava com eles as mesmas coisas que havia falado naquela época, minha sensação era exatamente esta.

Por fim já quase acordando do relaxamento da massagem e do sono que ele me trouxe, me vi em um gramado enorme, verdinho onde estávamos eu e meus cinco irmãos já adultos em circulo, tendo ao centro meu pai e minha mãe. Papai segurava uma gaiola de madeira bem rústica com seis pequenas gaiolinhas em cada uma, um canarinho desses mestiços.

Vagarosamente ele entregava a cada filho um dos pássaros e dizia: “Quando eu não mais estiver aqui solte o bichinho para ele voar alto e levar consigo parte de mim e parte de vocês.” Minha mãe olhava tudo com um sorriso suave que eu nunca tinha visto antes.

E meu pai continuou dizendo: “Quando este dia chegar cada um de vocês estará livre para outros vôos iguais aos pássaros que estou lhes dando agora. Medo? Sei que todos vocês terão uns menos outros mais, porem é assim que deve ser. No fim vocês perceberam que estaremos sempre juntos voando cada um o seu próprio vôo, mas continuaremos sendo um bando de pássaros cada vez que nós nos lembrarmos dos bons momentos que passamos juntos, das cachoeiras, das pescarias, das viagens, dos dias de rebeldia e dos dias de lições, algumas eu creio ter deixado a vocês outras prefiro que vejam, descubram com o tempo, amigo da razão e da verdade.

Eu e sua mãe sempre amaremos cada um de vocês nas proporções que a vida se encarregou de balancear e nós de demonstrar. “Cuidem de seus pássaros e voem na altura que eles sejam capazes de alcançar, não passem além delas, pois suas asas serão sempre como as de Ícaro, feitas de cera para que não se machuquem voando muito alto.”

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CARTA AO MEU PAI





Vitória, 29 de novembro de 2009.


Pai não sei não compreender tudo que aconteceu neste mês de novembro.

Sonhava eu com um Natal diferente tanto para minha família quanto para vocês. O fato da demissão realmente me abalou, pois tinha sonhos, sou humano, que já, pretensiosamente queria realizar.

Queria fazer do Natal do João Otávio algo diferente dos outros anos. Queria eu mesmo comprar tudo que ele sonhasse, nos seus sonhos de menino de cinco anos.

Queria dar um presente diferente para Lú, sem improvisações, sem ter que comprar uma lembrancinha. Talvez algo belo sem muito luxo. Ela não faz nem nunca fez questão, sempre, desde nosso inicio. Sempre esteve disposta lutar junto comigo no que quer que fosse, pela nossa vida. Vide as dezenas de projetos que pesquisamos a fundo e quando víamos que não era viável para nós, mudávamos de direção para evitar despesas para o senhor que nos ajudaria.
Ela merecia neste ano, já que eu estava empregado e ganhando muito bem, algo melhor. Não poderei dar este algo mais.

Queria enfeitar a casa toda em comemoração à conquista do emprego. Qualquer enfeite agora soaria falso, não há mais conquista. Fui mais uma vez derrotado por meus limites que me escapam ao controle. O erro é meu. Nasci assim! Confiar no efêmero e crer que este emprego financiaria meu novo sonho de levar a palavra de Deus através das estradas do Brasil com tudo patrocinado.

Tudo seria feito usando a minha experiência em marketing que pelo projeto do Toni, como se encaminhava bem, ninguém pode negar o meu conhecimento. Estava tudo indo bem eu juro, os jornais sabendo do projeto, as pessoas me atendendo em minha busca por transformar em realidade aquele show. Ficou no passado próximo, não vale a pena se remoer. Mais ainda me remôo, pois sou humano, sonhador e tenho fé.

Creio que sempre terei independente dos nãos, dos murros que tento escalar, das ofensas de alguns e da Bipolaridade que nunca viram em meus trabalhos ou tentativas de transformar idéias em trabalhos, projetos em realidade e sonhos em grandes momentos para todos.


Descobri ontem que primeiro: não vivo sem você tentarei, lutarei quando não for mais possível, te ligar, quando sua ausência se fizer inevitável e não puder falar de minhas idéias mirabolantes, nem sempre entendidas, mas pelo menos em outros tempos ouvidas e até incentivadas. Isso me causa pânico à idéia de não tê-lo.

Descobri também que não sei ser pai do pequeno João Otávio, cinco anos a traz fiquei sem medicamentos para telo. Algumas crises silenciosas outras bem barulhentas e dolorosas. Meu filho sonho da minha vida, desejado desde outros tempos quando achei que tinha encontrado a pessoa certa.

Creio não saber como criá-lo como fazê-lo um homem que deve ser. Minha excessiva mania (sintoma da Bipolaridade misturado com meus critérios morais) de querer as coisas certas, meus rompantes contra hipocrisia, meu sonho por um amor familiar que se manifeste publicamente sem medo, minha disciplina por querer que ele não seja motivo da reclamação por ter quebrado alguma coisa na casas de alguém.

Tudo isso é minha frustração e para ele é frustrante e represor , tolhi, limita o desenvolvimento dele. Eu cinto. Minhas ausências em suas atividades escolares por estar em crise. Não tenho amigos, alguns poucos para se ver livre dos meus sintomas chatos se livram de mim logo nos dez primeiros minutos.


Só tenho você, que mudou muito é fato, o tempo passou o senhor não é mais o mesmo de ontem. Eu mudei nunca mais serei o mesmo. Todos mudaram muitos esquecemos o que nunca deve ser lembrado, por regra familiar, colocamos panos quentes em tudo para não ficarmos alterados.

Fiquei alterado quando perdi meu emprego que me possibilitaria sonhos maiores, mas ao em vez de ficar chorando tentei num momento apenas me desligar de tudo de forma controlada com os medicamentos que tomo hoje por indicação médica. Causei medo, gerei pânico, idéias estranhas foram criadas no silêncio, no escuro da noite idéias erradas por quem não respeita o fato de eu ser Bipolar.

Achar que eu abandonaria minha companheira, meu amor e o sonho da minha vida, meu filho, por tão pouco é típico de quem nunca quis me conhecer. O senhor não tem culpa foi manipulado a cometer um erro.

É verdade que os bipolares têm características suicidas, faz parte dos sintomas, das idéias em momentos de desespero, mas Eu quero e luto todos os dias para viver, para encontrar um rumo para minha vida de Jornalista (9 anos), Produtor(+ ou – 20 anos) e Futuro Teólogo(2,5 anos e meio em algumas igrejas já sou padre em algumas, já seria pastor auxiliar). Já construí algumas coisas em minha vida e mesmo que não sejam palpáveis, só efêmeras, sei o que quero e o que é bom para mim e a sua ajuda, seus conselhos, sua companhia fazem parte destas coisas boas.

Te Amo e tenho planos que gostaria de poder voltar a te contar, além de tudo preciso aprender um pouco mais com o senhor a ser pai.

Que o Senhor que Criou Tudo que existe no Universo lhe dê saúde para comemorar comigo o que eu ainda vou fazer de efêmero e de palpável. EM NOME DE JESUS!(repita baixinho) AMÉM!?

GRANDE ABRAÇO E FIQUEM COM DEUS!
Tenho sentido falta do senhor e da mamãe em nos nossos cafés de final tarde.
(Eu amo á mamãe ela é que não sabe disso!)

TODOS OS SEUS LÁBIOS.


"Vitória, 13 de julho de 2009."
TODOS OS SEUS LÁBIOS.

Já vi outros,
Não muitos,
Nem tantos quanto eu gostaria;
Os que eu vi e pude tocar dei muito de mim para alegrá-los;

Pude sentir seus odores,
Seus perfumes,
Doces flagrâncias,
Minha memória impregnou-se não comparo e não me esqueço;

Quando ó teu vislumbrei suei frio,
Tamanho de meus sonhos,
Desenho de um gênio,
Devorei com um olhar sem pudores fixei a íris na luz rósea que dali saia;

Como um filme,
Um roteiro para seguir,
Não contive o degustar frenético,
Sabor picante em minha língua grudou-se e me dá sede todo mês quando você se esconde fazendo charme;

Ah! Seu cheiro, seu sabor, seu brilho, sua delicadeza, sua aspereza, seus pêlos ou sem eles como desejo seus formosos lábios.

sábado, 5 de setembro de 2009

Há vingança nossa de cada dia



Não tenho como negar. Tem gente querendo se vingar de mim. O pior de tudo é que eu não tenho nada a fazer a não ser deixar que a vingança venha.
Respeitar o direito que o outro tem de saborear esse prato frio. Deixar que se deleite, até dar leite de tanto comer o saboroso e resfriado prato vingativamente preparado.

E vingança não tem em free shopping, nem em posto 24hs, ou supermercado popular. Ela não fica ali com etiqueta mostrando o nome do vingativo e do vingado.
Será que vingado é mesmo o que sofre a vingança!? Fui procurar no miní Aurélio desatualizado que fica debaixo da minha mesa, bem pelo que vi vingado é o próprio que se lambuza, o comedor do prato frio, que dizem saboroso. Aquele que sofre á ação do vingativo, eu ainda não encontrei.

Mas que a vingança precisa ser planejada, preparada em cada detalhe a isso ninguém pode negar. Ela é premeditada. Não cai do céu no colo de ninguém, ela vem de alguém para alguém.

Tem endereço certo, motivo oculto, mas certo. Premeditação e seu apelido, dor seu ideal, choro seu combustível de quem sofre ou de quem se vinga de orgulho por alcançar o objetivo ou de ter sido o objetivo alcançado.


Fiquei de boca e frase aberta esperando a palavra que não achei. Fiquei aguado, salivando a tal malvada palavra que me representa nesse cordel, mas nada dela dar as caras. Vou olhar num desses dicionários virtuais para ver se há virtuosidade na vingança.

Algo deve ter de bom e de ruim para ser tão querida por alguns e miseravelmente preterida por outros. Vou ver o que acho. Melhor dizendo o que acho é que vingar-se não é bom é nada, mas já que ela, a vingança existe então quero saber como chama o que sofre a vingança.
Sei que parece ignorância, mas pode um homem pelo menos saber o nome de como o vingativo comedor de prato frio o chamará depois de vingado? Ou talvez nem dê tempo de chamar se a vingança vier a galope? Ela chega com a marcha do manga-larga ou do troteador, ou ainda do condutor que pode ser o vingador. Sem vergonha e desmascarado só para fazer a dor do que sofre a vingança. Pior é saber que justamente aquela pessoa é a tal que lhe cobra vil, cortante, dilacerante e silenciosa ou ruidosa vingança.

Vou procura. A vingança? Não! Obrigado não quero sofrê-la e nem mesmo vingar-me de quem quer se seja que tenha sem querer ou por querer ser merecedor de minha vingança.
O que me interessa saber e como é a palavra que sintetiza ou significa aquele que sofre o ato em si.
Acho que encontrei:“VINGADO 1 que se vingou ou foi vingado; desafrontado, desagravado Ex.: 2 que foi atingido ou ultrapassado; vencido (diz-se de distância, espaço)


Ex.: comemoravam a distância v. em tão pouco tempo




Sendo assim serei o Vingado, o que sofrerá a vingança do agora também Vingado. No fundo somos iguais, Vingado e Vingado, cada um em sua inferioridade felizmente encontrada ou quem sabe em sua superioridade infelizmente alcançada.





Pois bem que seja assim. Eu vou me resignar e receber nas costas as pedradas do vingativo ou da vingativa. Como já disse nada farei apenas saborearei o doce gosto do perdão que é muito mais saboroso frio, se lógico, ou quente de amor ágape. Os pratos frios mancomunados, confabulados, requentados, deixo para quem joga a vida em prepará-los ao invés de ocupar o tempo vago para o bem.

Loc2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

CONTINUAM PASSANDO POR AQUI COM VOCÊ


Nascendo, vivendo e morrendo.


Nascer parece algo complicado, eu mesmo acho que ainda não nasci totalmente.

Parece que estou nascendo, algo assim continuo que vai acontecendo ao logo da vida.

Todo dia uma parte desse nascimento vai acontecendo ao bel prazer da própria existência, da vida enquanto movimento continuado em cada manhã.

Nem sei ao certo o que me motivou pensar sobre isso, mas com certeza foi um sentimento vindo do ato de nascer, e o ato de nascer deve ter um sentimento.

Ali bem na hora em que, segundo minha teoria, começamos a nascer, naquele segundo iniciamos uma das corridas ou marchas mais sem fim definido que existe.

Sim o fim existe, mas ele não é anunciado no ato do parto, ele simplesmente vem, sem avisar ele chega travestido de ela:

A Morte.

Solene ela chega as duas e pouco da matina, entra sem pudor pela sala de estar, flutua pelo corredor, curiosa da uma olhada no banheiro, típica das visitas indesejadas, segue serena ou ruidosa, não sei como será a minha, pelo resto do corredor e pronto atinge o incauto no meio de um sonho de realizações e prosperidades, que nunca se realizará porque o seu dia do Fim, do The And, do Fine em fim do fim sem Happe And, chegou e pronto.

A que se viver todos os dias de outra maneira antes que ele o Fim e ela A Morte resolvam combinar uma anedota e contá-la no mesmo dia em que se decidiu mudar de vida.

Antes agora do que nunca.

FIM.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A MENINA E O HOMEM DE DEUS


Um rabino estava em um banco de praça contemplando o horizonte. Percebeu que uma garota jogava areia em um menino que calmamente lia seu livro na caixa de areia.

O rabino se levantou se aproximou da garota e perguntou por que ela fazia aquilo com o garoto.

Ao que ela respondeu: Enquanto eu jogar areia nele, estarei sempre em seus pensamentos.

O Rabino se dirigiu ao garoto e perguntou se ele sabia o que a garota fazia.

Ao que o garoto respondeu: Sim eu sei.

O rabino perguntou o que era então.

O garoto se levantou e disse: Ela se acha nova de mais para deixar de ser criança e quer que eu deixe minhas responsabilidades e pare de amadurecer.

O rabino indagou se isso não era bom.

Por fim o garoto respondeu: O mundo precisa de crianças como aquela garota para que adultos como eu tenham por quem rezar todos os dias. Shalom Adonai!

sábado, 27 de junho de 2009

QUEM FOI A CRIANÇA QUE MORREU ADULTO?




Brasil, 24 para 25 de junho 2009.

Quando um adulto morre a gente se esquece de que aquela pessoa foi uma criança um dia. Parece que só conseguimos ver como a pessoa é naquele momento da morte. Quase nunca imaginamos como ela era quando criança. A gente não sabe nada de como foi ser criança para aquela pessoa que morreu adulta. Não conseguimos imaginar se aquela criança escondida dentro daquele corpo sem vida de adulto, foi uma criança feliz. Não sabemos quais foram as brincadeiras que mais gostava, nem se machucou o joelho de tanto correr e cair de patins, qual era sua comida favorita, se gostava de subir em árvores, se o pai e a mãe lhe davam carinho, se falou o que queria falar, se alguém escutou o que ela falava, se falava ou simplesmente aceitava a vida que tinha. A gente não pensa nisso quando vê o corpo de uma criança que morreu adulta.

Ficamos olhando o adulto, lembramos de ontem e nem fazemos força para lembrar de anteontem, quando aquele adulto que morreu, era criança. Tenho pensado muito nisso a um bom tempo. Um adulto é apenas o que aquela criança que ele foi um dia, se transformou, não é aquela criança que já foi um dia, talvez não seja nem sombra da criança que gostaria de ter sido e talvez não tenha nem a sombra da criança. Porque como Peter Pan, talvez tenha perdido a sua sombra por algum motivo que ninguém nunca saberá, porque aquela criança cresceu, viveu, seguiu um caminho, o que estava na sua frente, o que foi mostrado ou quem sabe imposto a ele quando criança e acabou ficando adulto, muito antes de ter conseguido ser criança e morreu no meio de luzes que ofuscaram sua sombra criança.

Aí quando vemos aquele adulto que morreu, nem imaginamos que ali dentro daquele corpo talvez tenha ficado presa, a vida toda daquele adulto, uma criança, que nunca quis ser adulto do jeito que foi ou acabou sendo uma criança que morreu adulta sem nunca ter sido uma criança, um jovem, um adolescente ou até mesmo um adulto que realmente foi criança e cresceu sabendo as diferenças de ser uma coisa ou de ser a outra. Precisamos deixar as crianças serem crianças, para quando, o adulto que elas forem no futuro morrer, seja lembrado também, como era quando foi criança e não só como o adulto que se transformou tanto antes de morrer ainda querendo ser criança.

quinta-feira, 12 de março de 2009

O Tempo Que Realmente Vale é o de Deus. O Resto Já Passou. Foi. Já Era e Pronto.


O que é o tempo?


Será a forma mais fácil da gente saber que a vida tem um movimento natural em direção ao depois?


Ou será simplesmente para lembrar as coisas boas que acontecem na via da gente?


Eu pergunto, porque não sei a resposta, não existe resposta pronta.


O que de fato existe é o curso natural da vida que leva-nós na direção que acreditamos saber onde vai dar.


Ninguém sabe só Deus ele sabe para onde vamos.


Cabe a cada um, merecer de uma forma ou de outra o futuro que já está consumado e escrito antes mesmo da criação do Mundo.


Então eu me atrevo a propor que vivamos mais intensamente cada segundo, minuto, hora, dia, semana, mês e ano, para podermos possibilitar que a maioria de nós consiga cumprir as tarefas designadas por Deus com prazer, com entendimento, esclarecidamente FELIZES!

sábado, 31 de janeiro de 2009

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