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Um homem casado pela segunda e ultima vez, um filho, disposto a compartilhar experiências, ouvir sugestões, falar das coisas que acredita, do amor, trocar informações sobre as formas que arranjou de lidar com á depressão e a bipolaridade e todos os seus desdobramentos, disposto a ouvir, ser ouvido, perdoar e ser perdoado, completamente disposto em fazer novas amizades, aberto para reformas, para reestruturações de sua própria humanidade...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

CONTINUAM PASSANDO POR AQUI COM VOCÊ


Nascendo, vivendo e morrendo.


Nascer parece algo complicado, eu mesmo acho que ainda não nasci totalmente.

Parece que estou nascendo, algo assim continuo que vai acontecendo ao logo da vida.

Todo dia uma parte desse nascimento vai acontecendo ao bel prazer da própria existência, da vida enquanto movimento continuado em cada manhã.

Nem sei ao certo o que me motivou pensar sobre isso, mas com certeza foi um sentimento vindo do ato de nascer, e o ato de nascer deve ter um sentimento.

Ali bem na hora em que, segundo minha teoria, começamos a nascer, naquele segundo iniciamos uma das corridas ou marchas mais sem fim definido que existe.

Sim o fim existe, mas ele não é anunciado no ato do parto, ele simplesmente vem, sem avisar ele chega travestido de ela:

A Morte.

Solene ela chega as duas e pouco da matina, entra sem pudor pela sala de estar, flutua pelo corredor, curiosa da uma olhada no banheiro, típica das visitas indesejadas, segue serena ou ruidosa, não sei como será a minha, pelo resto do corredor e pronto atinge o incauto no meio de um sonho de realizações e prosperidades, que nunca se realizará porque o seu dia do Fim, do The And, do Fine em fim do fim sem Happe And, chegou e pronto.

A que se viver todos os dias de outra maneira antes que ele o Fim e ela A Morte resolvam combinar uma anedota e contá-la no mesmo dia em que se decidiu mudar de vida.

Antes agora do que nunca.

FIM.