Não vejo esta
imagem de minha varanda á vejo em meus pensamentos e sonho com ela, medito
nela, me coloco ali naquela casa num banquinho e ao meu lado o meu amor.
Já
cortei muito trigo antes da hora, estavam verdes e não pude fazer pães nem para
comer e muito menos para distribuir com fartura a todos.
Hoje eu espero o trigo
chegar ao ponto de colheita e quando a farinha fica bem moída na pedra da
roda-d'água de meu viver, consigo fazer bolos, biscoitos e até pães que
distribuo hoje com muito mais amor, calma e respeito ao tempo alheio.
Às vezes
eu choro quando vejo pães mordidos e seus restos jogados pelo caminho.
Puro
desprezo algumas vezes alimentado erroneamente pelo padeiro, outras simplesmente
por ausência de lembranças de belas fornadas oferecidas simplesmente por elas
serem o certo a se fazer.
Ainda estou aprendendo, estou vivo!
Tenho aqui no
fundo a certeza do perdão porque sei que outros também podem aprender com seus
erros e perdoar com seus acertos reconhecendo que no fundo; muitas vezes; somos
reflexo uns dos outros.
Quem quer pão?! Está quentinho e feito com muito
carinho aprendido com autodescobertas pelos caminhos da minha vida.
GRANDE
ABRAÇO E MUITOS BEIJOS!!
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